Rubem dos Santos, o Rubem Confete, nasceu em 7 de dezembro de 1936 no Rio de Janeiro. Compositor, jornalista, roteirista, teatrólogo, radialista.
Em 1955 frequentava o bloco carnavalesco Independente da Serra, em Vaz Lobo e em 1961 era passista da Mangueira, atuando também como passista do Salgueiro dois anos depois. Em 1967 entrou para a ala dos compositores do Império da Tijuca e em 1970 integrou a ala dos compositores da Imperatriz Leopoldinense. Em 1972 venceu o carnaval paulista com o samba “Uma Certa Negra Fulô”. Trabalhou na Rádio Continental nos anos 72 a 74. Em 1973 fundou o grupo de capoeira “Filhos de Angola”. Em 1975 fundou, juntamente com Candeia, Wilson Moreira e Nei Lopes o Grêmio Recreativo de Artes Negras e Escola de Samba Quilombo, onde atuava como compositor e mestre-sala. Entre 75 e 77 trabalhou como produtor e comentarista de um programa sobre samba na Rádio Roquete Pinto. Em 76 fundou o Instituto de Pesquisa de Cultura Negra. Entre 75 e 92 escreveu para vários jornais e revistas e em 1980 ingressou na Rádio Nacional, onde se mantém até hoje. Em televisão participou de vários programas, inclusive como comentarista de desfiles de carnaval. Como conferencista ministrou palestras em numerosas universidades e órgãos governamentais ligados à cultura de um modo geral. Produziu roteiros para cinema e criou enredos para blocos carnavalescos, sendo ele próprio o enredo de um bloco em 1991. Suas principais composições são: Cabrocha, Criação do Poeta, Combinado Assim (com Adilson Silva), Gosto Amargo da Vida (com Hudson e Sebastião Valentim), Manga, Mangueira Mulata Mangueira (c/Barboza da Silva), Pagode do Exorcista (c/Nei Lopes), Poeira Pura, Cabeça Feita e Terreirão Grande (ambas c/João de Aquino), Uma Certa Negra Fulô, Xangô é de Baê (c/João Donato e Sidnei da Conceição).
Gravou o CD independente “Raça Pura” em 2003. Desde 1983 participa de shows em clubes, teatros e escolas de samba. Foi homenageado no SambaUne em 14/03/2009.
Foto de Irany
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